domingo, 1 de março de 2009

Confissões da Morta

Ah que confortável que eu estou, aqui, sentada no meu cadeirão forrado com um dos fantásticos tecido ingleses da época do tratado de Methuen. Estou a fumar uns charutos com o meu amigo Ezra Pound a falar sobre a história da cultura e das Artes, enquanto o Rex vigia a casa, não va o Adolf lembrar-se de aparecer e começar a culpar-me pelo desastre de Inês de Castro...eu tenho lá culpa que a rapariga se tivesse enrolado com o Pedrito.
Enfim, é agradável viver no Kilimanjaro, onde os ursos polares passeiam pelas florestas tropicais. O Gerard diz que está errado mas o Pitt gosta tanto da ursa Angelina. Ainda no outro dia estava a falar com o Fernando sobre isso, mas não dá para ter uma conversa decente com ele, porque a meio lembra-se e começa a girar a cabeça como aquela moça feia e diz que se chama Àlvaro, Alberto ou Ricardo. Às vezes diz que se chama Maria e queixa-se da corcunda. O Tom diz que o devemos internar, mas toda a gente lhe diz para esperar, para ver se ele melhora.
Depois veio o Bambi dizer-me que o Tom estava a dizer mal de mim a um tipo qualquer chamado Sócrates, como se alguém levasse os gregos a sério.
Estou a pensar seriamente fazer as pazes com o Adolf, ele é tão boa pessoa. Não quero desperdiçar a sua amizade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009